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"Um outro mundo é possível"



Com objetivos e metas tão comuns. Parece-me um caldeirão, onde cabem todas as porções necessárias para a construção de um mundo melhor. Um mundo em que as regras sejam baseadas no desenvolvimento humano. Em uma sociedade onde os indivíduos possam conduzir, conscientemente, suas idéias, seus desejos e anseios com liberdade. As condições de vida, o acesso ao lazer e o prazer são partes fundamentais desse desenvolvimento. Essas questões, a meu ver, sempre estiveram presentes quando definimos de que forma queremos estar no mundo. Ou seja, enquanto sujeito social e político. Consideramos que, ao crescimento pessoal e coletivo, sejam agregadas as diversas dimensões das relações sociais, elementos importantes para a socialização dos indivíduos no mundo.Nós Jovens desse país acreditamos sim que podemos fazer do Brasil um lugar mais digno sim para se viver e temos a esperança que um dia essa grande revolução acontecera, basta mostramos aos nossos governantes que somos capaces de disernir valores que passa a fronteira do capitalismo e voltar nossos olhares para as necessidades humana.

"A CADA MINUTO, 12 CRIANÇAS MOREM DE FOME NO MUNDO"



O “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2004”, relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), divulgado no dia 8 de dezembro, concluiu que morrem de fome, anualmente, pelo menos 5 milhões de crianças no mundo, o que dá uma média de um óbito a cada 5 segundos. Ou seja, desde que você começou a ler este parágrafo já morreram duas crianças de fome, pelo menos. Mais de vinte milhões de crianças nascem com o peso abaixo dos padrões mínimos, correndo maior risco de morte durante a infância.
As que sobrevivem, revelam incapacidade física e mental permanentes. Segundo o relatório, depois de ligeira queda na década de noventa, a fome ganhou novo impulso no início deste século. Os dados, relativos aos anos 2000-2002, demonstram que mais de 850 milhões de pessoas passam fome, 18 milhões a mais do que em 1992. “Além do sofrimento humano, que é um escândalo, a fome tem como conseqüência, também, importantes perdas econômicas”, salientou Hartwig de Haen, subdiretor da FAO, reforçando que é “incompreensível” a escassez de esforços da comunidade internacional.
A FAO esclarece que a perda da produtividade equivale a 500 milhões de dólares. “É uma ironia que os recursos necessários para enfrentar o problema da fome sejam poucos em comparação com os benefícios de investi-los nesta causa. Cada dólar investido na luta contra a fome pode se multiplicar por cinco e até por mais de vinte vezes em benefícios”, diz o texto. O fim da fome tem um custo de 30 bilhões de dólares por ano, pouco mais de 1/5 do valor comprometido, até agora, para financiar o Fundo Mundial de Luta contra a aids, a tuberculose e a malária.
Esse valor nem chega a 10% do orçamento militar anual dos EUA, que é de 450 bilhões de dólares, por exemplo. A instituição recomenda que os países promovam a agricultura e o crescimento rural, dos quais depende a subsistência da maioria carente.
De Haen ponderou:
“Já se sabe como erradicar a fome e agora é hora de aproveitar para chegar ao objetivo. É uma questão de vontade política e de prioridade, pois o mundo está se tornando cada vez mais rico e produzindo mais comida. O problema é o acesso das pessoas ao trabalho, recursos, terra e dinheiro para comprar comida”.
O texto também relata avanços contra a fome, promovido em mais de 30 países, entre eles:
China, Brasil, Nigéria, Cuba, Tailândia. “Há evidências de que é possível progredir a partir da aplicação de estratégias que ataquem as causas e as conseqüências da pobreza e da fome. A primeira estratégia procura aumentar a disponibilidade de alimentos e a renda dos pobres, através do aumento da produção. A outra inclui programas que dêem às famílias carentes o acesso direto e imediato à alimentação”, diz o texto.
Alguns números sobre o flagelono mundo em 2002
• 814,6 milhões de famintos nos países em desenvolvimento (como China, Bolívia, Angola...)• 28,3 milhões de famintos em países de transição (como Rússia, Croácia, Ucrânia...)• 53 milhões de famintos na América Latina• 9 milhões da famintos nos países industrializados (como Alemanha, Estados Unidos, Austrália)• 15,6 milhões de famintos no Brasil• 5 milhões de crianças morrem de FOME por ano: uma morte a cada 5 segundos• De US$ 500 milhões a US$ 1 trilhão é o custo anual da fome no mundo, incluindo perda de produtividade, renda, investimento, consumo.• Com US$ 25 milhões por ano, seria possível reduzir drasticamente a desnutrição nos 15 mais famintos países da África e da América Latina e salvar da fome pelo menos 900 mil crianças até 2015.

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